Por Anny Caroline
A aluna Érika Lazarim, de 12 anos, foi inserida no Programa de erradicação do Trabalho Infantil há mais de cinco anos e toca bateria na oficina de música há três anos. Ela diz que se não estivesse participando da Oficina de música, estaria em outra oficina. É muito difícil conversar com as crianças sobre seus problemas, pois para estarem ali, imagina-se o que passaram.
Ao entrar na oficina, observam-se diversas crianças com seus instrumentos musicais e outras apenas admirando e sonhando em tocar um dia.
“Eu sempre digo na minha casa, que meu trabalho com a oficina de música do PETI é unir o útil ao agradável. Eu amo música, adoro criança e estar aqui com eles é um prazer”, Diz o professor de música Jean Nunes.
“Ano passado ganhamos um prêmio da CDL. Isso é muito satisfatório para mim e para eles, nos motiva ainda mais a continuar esse trabalho”, acrescentou.
Jean Nunes é professor de Artes no Colégio Estadual Engenheiro Álvaro Catão e conta que muitas crianças de lá migraram para o PETI com o objetivo de aprender música.
Há diversos professores em diversas oficinas, mas para quem visita o programa, é emocionante ver aquelas crianças envolvidas com teatro, música, dança e artes cênicas em geral. O sentimento transborda de tal forma que para alguns é impossível conter algumas lágrimas.
O PETI foi implantado na cidade de Imbituba há mais de 10 anos. Tem uma função social, educativa e afasta crianças e adolescentes do trabalho precoce, viabilizando novas oportunidades para quem perderia sua infância. Uma verba de R$25,00 é destinada à família que cadastra a criança ou adolescente no programa.
Viver a infância é um direito de todo ser humano, atribuído por lei.
Há diversas situações que levam a criança a se cadastrar no PETI e em programas relacionados à proteção da criança e do adolescente. Pode ser através da identificação de situação de trabalho infantil ou o envolvimento de adolescentes com drogas. Os professores precisam estar preparados para o que der e vier e ter capacidade suficiente para provar que estar ali é bem melhor.
“Ser coordenadora de programas como o PETI é muito satisfatório. Olhando o problema dessas crianças, esquecemos os nossos. Aliás, os nossos problemas não existem perto do que elas passam”, diz Maria Eliete Pereira, coordenadora do projeto há cinco anos.
O programa está inserido em um processo de resgate a cidadania e promoção de direitos de seus usuários, bem como de inclusão social de suas famílias cadastradas.
“O PETI atende famílias com crianças retiradas de diversas situações de trabalho, com menos de 16 anos. As crianças cadastradas aqui em Imbituba chegam pelo Conselho Tutelar. Mas às vezes, chegam por intermédio de vizinhos, coleguinhas, que identificam a situação de trabalho”, Afirma Eliete Pereira.
O programa está disponibilizado a todos os municípios, por meio da identificação das situações de trabalho infantil, cabendo à Secretaria Municipal de Assistência Social realizar o cadastramento das famílias. Combater o trabalho infantil vem sendo um grande desafio.
“Falar de algum caso que o PETI resolveu é impossível, na verdade são muitos casos. Um às vezes se interliga ao outro”, relata Eliete Pereira.
Ela fala também sobre casos de adolescentes que viviam nas ruas e se envolviam com drogas. Eliete conta a história de uma menina que foi atendida pelo programa PETI.
“Nós observamos que ela estava sempre desanimada para fazer as atividades, sempre com a cabeça baixa, não interagia muito bem com os outros coleguinhas”. E conta como o problema foi solucionado.
“Através de crianças que eram vizinhas e conheciam a menina, descobrimos que ela acordava de madrugada para catar reciclável com a mãe. Entramos em ação, conversamos com a mãe da criança e hoje ela é outra menina”, diz Eliete Pereira.
O PETI integra oficinas de padaria, cabeleireiro, maquiagem e beleza em geral, manicure, marcenaria, artesanato, dança teatro, aulas de reforço, recreação e música.
O desafio de combater o trabalho infantil conta com diversos fatores estratégicos, dois deles são a capacitação e o amor dos profissionais.
Ao entrar na oficina, observam-se diversas crianças com seus instrumentos musicais e outras apenas admirando e sonhando em tocar um dia.
“Eu sempre digo na minha casa, que meu trabalho com a oficina de música do PETI é unir o útil ao agradável. Eu amo música, adoro criança e estar aqui com eles é um prazer”, Diz o professor de música Jean Nunes.
“Ano passado ganhamos um prêmio da CDL. Isso é muito satisfatório para mim e para eles, nos motiva ainda mais a continuar esse trabalho”, acrescentou.
Jean Nunes é professor de Artes no Colégio Estadual Engenheiro Álvaro Catão e conta que muitas crianças de lá migraram para o PETI com o objetivo de aprender música.
Há diversos professores em diversas oficinas, mas para quem visita o programa, é emocionante ver aquelas crianças envolvidas com teatro, música, dança e artes cênicas em geral. O sentimento transborda de tal forma que para alguns é impossível conter algumas lágrimas.
O PETI foi implantado na cidade de Imbituba há mais de 10 anos. Tem uma função social, educativa e afasta crianças e adolescentes do trabalho precoce, viabilizando novas oportunidades para quem perderia sua infância. Uma verba de R$25,00 é destinada à família que cadastra a criança ou adolescente no programa.
Viver a infância é um direito de todo ser humano, atribuído por lei.
Há diversas situações que levam a criança a se cadastrar no PETI e em programas relacionados à proteção da criança e do adolescente. Pode ser através da identificação de situação de trabalho infantil ou o envolvimento de adolescentes com drogas. Os professores precisam estar preparados para o que der e vier e ter capacidade suficiente para provar que estar ali é bem melhor.
“Ser coordenadora de programas como o PETI é muito satisfatório. Olhando o problema dessas crianças, esquecemos os nossos. Aliás, os nossos problemas não existem perto do que elas passam”, diz Maria Eliete Pereira, coordenadora do projeto há cinco anos.
O programa está inserido em um processo de resgate a cidadania e promoção de direitos de seus usuários, bem como de inclusão social de suas famílias cadastradas.
“O PETI atende famílias com crianças retiradas de diversas situações de trabalho, com menos de 16 anos. As crianças cadastradas aqui em Imbituba chegam pelo Conselho Tutelar. Mas às vezes, chegam por intermédio de vizinhos, coleguinhas, que identificam a situação de trabalho”, Afirma Eliete Pereira.
O programa está disponibilizado a todos os municípios, por meio da identificação das situações de trabalho infantil, cabendo à Secretaria Municipal de Assistência Social realizar o cadastramento das famílias. Combater o trabalho infantil vem sendo um grande desafio.
“Falar de algum caso que o PETI resolveu é impossível, na verdade são muitos casos. Um às vezes se interliga ao outro”, relata Eliete Pereira.
Ela fala também sobre casos de adolescentes que viviam nas ruas e se envolviam com drogas. Eliete conta a história de uma menina que foi atendida pelo programa PETI.
“Nós observamos que ela estava sempre desanimada para fazer as atividades, sempre com a cabeça baixa, não interagia muito bem com os outros coleguinhas”. E conta como o problema foi solucionado.
“Através de crianças que eram vizinhas e conheciam a menina, descobrimos que ela acordava de madrugada para catar reciclável com a mãe. Entramos em ação, conversamos com a mãe da criança e hoje ela é outra menina”, diz Eliete Pereira.
O PETI integra oficinas de padaria, cabeleireiro, maquiagem e beleza em geral, manicure, marcenaria, artesanato, dança teatro, aulas de reforço, recreação e música.
O desafio de combater o trabalho infantil conta com diversos fatores estratégicos, dois deles são a capacitação e o amor dos profissionais.
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